sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MiB - A serviço do silêncio[parte 5]


Ameaças de violência

Enquanto para a vítima é bom que as ameaças de violência não se concretizem, para um investigador esse é o aspecto mais desconcertante do fenômeno. Pois a violência, manifestada por agressão física, poderia, no mínimo, ajudar a esclarecer a realidade do fenômeno. Pois o fato é que a maioria das provas tem o caráter de boato, já que casos como os do Sr. Richardson e do Dr. Hopkins são infelizmente uma minoria. Há uma falta de precisão desanimadora na maioria dos depoimentos. O escritor popular americano, Brad Steiger, alega que "centenas de ufologistas que tiveram contatos com OVNIS ou que os viram declaram ter sido visitados por estranhos seres agourentos geralmente três, e quase sempre vestidos de preto"; mas ele cita apenas alguns casos episódicos. Do mesmo modo, John Keel, um especialista em fenômenos inexplicáveis, declara que "em algumas ocasiões vi realmente os Cadillacs fantasma lotados de passageiros de aparência sinistra e oriental, em trajes pretos", mas para um repórter experiente ele demonstra uma curiosa relutância em perseguir tais visões e nos dar uma versão completa em defesa de uma questão tão importante. Tais afirmações soltas não têm qualquer valor enquanto prova: tudo o que fazem é contribuir para o mito.
E assim voltamos novamente ao mito dos homens de preto e à possibilidade de que não existe no fenômeno nada além do próprio mito. Poderíamos até considerar a questão toda uma mera ilusão, criação de mentes imaginativas cujas obsessões pessoais assumem essa característica porque ela reflete algumas das preocupações culturais predominantes em nosso tempo.

Num extremo, temos Woodrow Deremberger, um homem que recebeu um desses visitantes e

insiste em que os "dois homens vestidos totalmente de preto" que tentaram silencia-lo eram da Máfia; no outro, o teórico David Tansley sugere tratar-se de entidades mediúnicas representantes de forças ocultas, e que estariam procurando impedir a divulgação do verdadeiro conhecimento. Mais prosaico, Dominick Lucchesi, um dos amigos de Albert Bender, afirmou que eles viriam de alguma civilização desconhecida, possivelmente subterrânea, numa longínqua região da Terra: o Amazonas, o deserto de Gobi ou a cordilheira do Himalaia.

Mas há uma característica comum a virtualmente todos os relatos sobre os homens de preto, que qualquer teoria deve levar em conta e que, talvez, contenha a chave para a solução do problema. É a posse, por parte dos homens de preto, de informações que eles não poderiam conhecer - informações restritas, não divulgadas à imprensa, conhecidas apenas por alguns pesquisadores e, às vezes, nem mesmo por eles, e jamais de domínio público. Acrescese a isso o fato de que em geral eles aparecem à testemunha quando ela está sozinha. Isso faz supor que deve haver algum tipo de relação paranormal entre os homens de preto e as pessoas que eles visitam.

Verdade - ou paranóia?

A isso é preciso juntar-se outras características do fenômeno que não são facilmente compatíveis com a realidade cotidiana. Os notáveis carros pretos, por exemplo: onde ficam quando não estão visitando as testemunhas? Onde são guardados e onde é feita sua manutenção? É possível que eles se materializem em outro plano de existência quando necessário?

Em um extremo estão as visitas em que nada de realmente estranho acontece, sendo, talvez, a única característica anômala o fato de os visitantes apresentarem falsa identidade ou terem acesso inexplicável a informações privadas. Mas, no outro extremo, existem casos em que a única explicação possível é de que a vítima esteja sofrendo de paranóia. No The truth about the man in black (A verdade sobre os homens de preto), a ufologista Ramona Clark fala de um investigador anônimo que se confronta com três homens de preto a 3 de julho de 1969. "Na janela do carro no qual viajavam estava o símbolo relacionado com eles e suas visitas. Esse símbolo teve um impacto psicológico profundo sobre o homem. jamais vi um medo tão absoluto num ser humano". Aquele primeiro encontro foi seguido de um contínuo molestamento. Havia telefonemas misteriosos; a casa do homem era revistada. Ele começou a ouvir vozes e viu formas estranhas. "Cadillacs pretos passavam em frente à sua casa e seguiam-no para onde quer que ele fosse. Certa vez, ele e sua família quase sofreram um acidente por causa de um Cadillac que se aproximou. Pesadelos com os homens de preto perturbavam seu sono. Não conseguia descansar, seu trabalho estava sendo prejudicado e ele tinha medo de perder o emprego." Seria tudo isso produto de sua mente? Somos tentados a achar que sim. Mas um amigo dele confirmou que, enquanto conversavam, havia um homem de aparência estranha andando de um lado para outro em frente da casa. Era alto, parecia ter cerca de 55 anos - e estava totalmente vestido de preto.

MiB - A serviço do silêncio[parte 4]

Um visitante de outra dimensão?

Foi apenas depois da visita, entretanto, que o Dr. Hopkins refletiu sobre a estranheza da aparência e do comportamento de seu visitante. Na hora, ele discutiu o caso normalmente. Quando terminou seu depoimento, o visitante afirmou ao anfitrião que este tinha duas moedas no bolso, o que era verdade. Ele pediu ao médico que colocasse uma das moedas em sua mão e ele o fez. O estranho pediu ao Dr. Hopkins que observasse a moeda, não ele: enquanto ele olhava, a moeda pareceu sair de foco, desaparecendo gradualmente. "Nem você nem outra pessoa desta dimensão verão novamente essa moeda", disse-lhe o visitante.

Depois de falar por mais um momento sobre OVNIs, o Dr. Hopkins percebeu que a fala do visitante estava ficando mais lenta. O homem levantou-se de maneira vacilante e disse, muito devagar: "Minha energia está diminuindo. . . tenho que ir. . . adeus!" Caminhou tropeçando até a porta e desceu lentamente os degraus do lado de fora. O Dr. Hopkins viu um luz branca, fosforescente e nitidamente mais brilhante que um farol normal de carro iluminando o caminho; na ocasião, entretanto, achou que ela provinha do carro do visitante, embora não o tivesse visto nem ouvido.

Mais tarde, quando a família do dr. Hopkins já tinha voltado para casa, eles examinaram a passagem de carros e encontraram marcas que não podiam ter sido deixadas por pneus, pois estavam no meio da passagem. No dia seguinte, as marcas tinham desaparecido.

O Dr. Hopkins ficou muito perturbado com a visita, especialmente quando refletiu sobre a extraordinária conduta do estranho. Estava tão apavorado, o que não é de admirar, que tinha concordado com as instruções do visitante para que desgravasse as sessões hipnóticas que vinha realizando a respeito do caso que estava pesquisando, e que desse tudo por encerrado.

Incidentes curiosos continuaram a ocorrer tanto na casa do Dr. Hopkins quanto na de seu filho mais velho. Ele supôs que havia alguma ligação com a extraordinária visita, mas jamais soube de seu visitante novamente, bem como da Organização de Pesquisas Ufológicas, pois tal instituição não existe.

O depoimento do Dr. Hopkins é provavelmente o mais detalhado que temos a respeito das visitas dos homens de preto e nos coloca diante de um dos problemas mais bizarros. Primeiramente, temos que nos perguntar se um experiente e respeitável médico poderia inventar uma história tão fantástica, e, se for o caso, com que objetivo? Por outro lado, poderia todo o episódio ter sido uma ilusão, apesar de as marcas terem sido vistas por outros membros da família? Poderia a verdade estar entre a realidade e a imaginação: ou seja, um visitante real, ainda que um impostor sob falsa identidade, o teria visitado por alguma razão desconhecida, funcionando assim como ponto de partida para inventar todo um conjunto de características estranhas que para um terceiro poderia parecer uma explicação bastante natural?

Conseqüências assustadoras


O que parece uma explicação provável é que todo o incidente tenha ocorrido na imaginação do médico. Quando sua mulher e filhos chegaram em casa, encontraram-no profundamente perturbado, com as luzes da casa acesas, sentado junto de uma mesa sobre a qual havia um revólver. Eles confirmaram as marcas na passagem de carros e uma série de distúrbios telefônicos que pareceram começar imediatamente após a visita. De maneira que alguma coisa deve ter acontecido, embora sua natureza permaneça misticamente incerta.

A natureza concreta do fenômeno foi aceita pela força aérea dos Estados Unidos, que estava informada de que pessoas fazendo-se passar por funcionários daquela instituição faziam visitas a testemunhas de OVNIs. Em fevereiro de 1967, o coronel George P. Freeman, porta-voz do Pentágono para o Projeto-Blue Book (Livro Azul) da força aérea, declarou ao ufologista John Keel durante uma entrevista:

"Homens misteriosos, vestidos com uniformes da força aérea ou possuindo credenciais de agências do governo têm 'silenciado' testemunhas de OVNIs. Averiguamos uma série de casos e tais homens não têm relação alguma com a força aérea. Não conseguimos descobrir nada a respeito deles.

Apresentando-se como oficiais da força aérea ou como agentes do governo, eles estão cometendo crimes contra a nação. Gostaríamos muito de pegar um deles. Infelizmente, a pista já está sempre muito longe quando tais casos chegam ao nosso conhecimento. Mas continuamos tentando". Uma pergunta permanece sem resposta: seriam os impostores comentados pelo coronel Freeman e o visitante do Dr. Hopkins da mesma espécie? As visões de OVNIs, como os crimes sensacionalistas, atraem um grande número de pessoas mentalmente desequilibradas, que são bem capazes de se apresentar como funcionários autorizados, de maneira a ter acesso às testemunhas; é possível que alguns supostos homens de preto sejam simplesmente pseudo-investigadores desse tipo.

Uma curiosa característica recorrente nos relatos sobre os homens de preto é a inépcia dos visitantes: em geral, são descritos como incompetentes e se comportam de forma inadequada. E um fato interessante envolve o aparecimento desses homens: jamais cumpriram as ameaças proferidas contra suas vítimas.

Carmen Cuneo, uma testemunha de OVNIs, foi ameaçada, em 1976, por um visitante que lhe disse que se ela não parasse de repetir sua história, receberia a visita de três homens de preto. "Perguntei a ele: 'O que significa isso?' 'Bem', disse ele, 'poderia tornar as coisas difíceis para você. . .'" Um ano antes, uma testemunha mexicana, Carlos de Los Santos, foi barrada a caminho de uma entrevista na televisão não por uma, mas duas grandes limusines pretas, e um dos ocupantes vestido de terno preto e com uma aparência de "escandinavo" - disse-lhe: "Olhe, menino, se você dá valor a sua vida e à de sua família, não fale mais sobre essa sua visão".

Entretanto, não há nenhum exemplo de que tais ameaças tenham se concretizado, embora muitas testemunhas tenham desobedecido às ordens. Além do mais, por mais sinistros que sejam os homens de preto, eles se distinguem pela ausência de agressividade: o pior que se pode afirmar sobre eles é que molestam a testemunha com suas visitas e chamadas telefônicas fora de hora ou que as perturbam com sua simples presença.

MiB - A serviço do silêncio[parte 3]


Talvez o caso mais próximo do arquétipo seja o de Robert Richardson, de Toledo, Ohio, que em julho de 1967 informou à Organização para a Pesquisa de Fenômenos Aéreos que tinha colidido com um OVNI quando dirigia à noite. Ao dobrar uma esquina, ele se deparou com um objeto estranho bloqueando o caminho: não conseguindo parar a tempo, bateu no objeto, embora não com muita força. Imediatamente após o impacto, o OVNI desapareceu. O policial que acompanhou Richardson ao local do incidente só encontrou suas próprias marcas de derrapagem, mas, em uma visita posterior, o próprio Richardson encontrou um pequeno objeto de metal que, segundo ele, poderia ser do OVNI. Três dias depois, às 23 horas, dois homens, na casa dos vinte anos, apareceram na casa de Richardson e o interrogaram por cerca de dez minutos. Eles não se identificaram, e Richardson - para sua própria surpresa mais tarde - não lhes perguntou quem eram. Não eram hostis, não fizeram nenhuma advertência, apenas perguntas. Ele notou que eles partiram em um Cadillac preto de 1953 - isto é, um modelo de catorze anos; ao se investigar o número da placa, descobriu-se que ele não havia sido ainda emitido, provando que, quem quer que fossem os visitantes, eram sem dúvida algum tipo de impostores. Uma semana depois, Richardson recebeu uma nova visita, de dois outros homens, que chegaram num modelo Dodge do ano. Vestiam ternos pretos e tinham a pele escura; embora um deles falasse inglês fluentemente, o outro tinha uma pronúncia que Richardson achou ligeiramente estrangeira. De início, pareciam estar tentando persuadir Richardson de que ele, na realidade, não tinha batido em nada; mas então lhe perguntaram pelo pedaço de metal. Quando ele lhes respondeu que o tinha entregue à Organização para a Pesquisa de Fenômenos Aéreos, para análise, eles o ameaçaram: "Se você quer que sua mulher continue tão bonita, é melhor que traga o metal de volta". A existência do metal era conhecida apenas por Richardson e sua mulher por dois antigos membros da organização; aparentemente, a única maneira pela qual os estranhos poderiam ter sabido de sua existência seria pela escuta do seu telefone ou do da organização. Não havia nenhuma relação evidente entre os dois visitantes; mas o que ambos tinham em comum era o acesso à informação que não fora divulgada. E essa talvez seja a chave do mistério dos homens de preto.

Agentes das trevas

Em setembro de 1976, o Dr. Herbert Hopkins, um médico e hipnotizador de 58 anos, estava atuando como consultor num suposto caso de OVNI no Maine, Estados Unidos. Uma noite, quando sua mulher e filhos tinham saído, deixando-o sozinho, o telefone tocou e um homem, que se identificou como vice-presidente da Organização de Pesquisas Ufológicas de Nova Jersey, perguntou se poderia lhe fazer uma visita para discutir um caso. O Dr. Hopkins concordou - na hora isso lhe pareceu natural. Quando foi até a porta da frente para acender a luz, de maneira a que o visitante pudesse encontrar o caminho do estacionamento, viu o homem já subindo os degraus do vestíbulo. "Não vi nenhum carro, e mesmo que ele tivesse um, não poderia ter chegado tão rapidamente a minha casa de qualquer telefone", comentou, perplexo, mais tarde.O homem usava terno, chapéu, gravata e sapatos pretos, e camisa branca. Quando tirou o chapéu, o Dr. Hopkins viu que ele era totalmente calvo; além disso, não tinha sobrancelhas e cílios. A pele era de um branco cadavérico, e os lábios, bem vermelhos; enquanto conversavam, ele passava as luvas de camurça cinza pelos lábios, e o médico ficou perplexo ao ver que ele tinha os lábios pintados e as luvas ficavam manchadas de batom!

MiB - A serviço do silêncio[parte 2]


Como a história de Bender, a maioria dos relatos posteriores não apenas contêm detalhes inverossímeis, mas são também inerentemente ilógicos; em quase todos os casos, aparentemente, existem mais razões para se descrer do que para crer. Mas isso não elucida o mistério, simplesmente exige que o estudemos sob uma nova luz. Pois tenham realmente tais coisas ocorrido ou não, o fato de que foram relatados permanece insolúvel; e por que deveriam tantas pessoas, de forma independente e freqüentemente relutante, relatar essas estranhas e sinistras visitas? E por que tais relatos são tão semelhantes, reforçando um modelo persistente de que, no mínimo, esse é um dos mitos populares mais poderosos de nosso tempo?O arquétipo do relato sobre os homens de preto diz algo assim: pouco depois de uma visão de OVNI, o sujeito - pode ser uma testemunha, ou um investigador do caso - recebe uma visita. Freqüentemente ela ocorre logo depois do próprio incidente, quando não houve nenhum relatório oficial ou publicação na imprensa: em resumo, os visitantes não devem, por quaisquer canais normais, ter tido acesso à informação que claramente possuem - nomes, endereços, detalhes sobre o incidente e as pessoas envolvidas.

A vítima está quase sempre sozinha na ocasião da visita, normalmente em sua própria casa. Os visitantes, geralmente três, chegam num grande carro preto. Nos Estados Unidos, freqüentemente num imponente Cadillac, mas raramente num modelo recente. Ao mesmo tempo que velho em termos de época, é provavelmente novo e imaculado em aparência e estado, por dentro e por fora, tendo mesmo aquele inconfundível cheiro de "carro novo". Se a pessoa guarda o número da placa e a verifica, invariavelmente descobre que ela não existe. Resumindo as diversas descrições os visitantes são: em geral homens, imagem estereotipada de um agente secreto, usam terno, chapéu, gravata, sapatos pretos e camisa branca; estrangeiros ("orientais"), inexpressivos, desajeitados, sinistros, ameaçadores. Alguns homens de preto oferecem provas de sua identidade; na realidade, eles às vezes aparecem vestidos com uniformes da Força Aérea dos Estados Unidos ou outros. Podem mostrar carteiras de identidade, o que não prova nada, pois a maioria das pessoas não conhecem as carteiras de identidade dos agentes de serviços secretos. Quando dizem seus nomes, a testemunha posteriormente verifica que são falsos.


A entrevista é, às vezes, um interrogatório, outras, uma simples advertência. Em ambos os casos, os visitantes, embora façam perguntas, estão claramente muito bem informados, com acesso a informações restritas. Falam com uma entonação e sintaxe perfeitas, por vezes demasiadamente perfeitas, e seu modo de falar faz lembrar os vilões convencionais dos filmes policiais - "Novamente, Sr. Stiff, temo que o senhor não esteja sendo honesto!"; "Sr. Veich, seria estúpido de sua parte enviar aquele relato" -, sugerindo imediatamente o tom ameaçador tão querido dos roteiristas de Hollywood.

A visita quase sempre acaba com uma advertência para a pessoa não falar a ninguém sobre o incidente, se o sujeito é uma pessoa que avistou OVNIs, ou para, abandonar a investigação, no caso de o visitado ser um investigador. Ameaçam freqüentemente com violência. E os homens de preto desaparecem tão subitamente quanto aparecem .Embora a aparência e o comportamento dos visitantes pareçam geralmente coincidir com o protótipo, eles vão do completamente natural ao totalmente bizarro. O automóvel, apesar do fato de nos Estados Unidos ser de longe o meio de transporte mais comum, é mencionado em apenas um terço dos relatos; mesmo os detalhes pitorescos - o Cadillac, o modelo antiquado, o estado impecável - são, na prática, exceção. De 22 relatos americanos, apenas nove fazem referência a carros; desses, apenas três eram Cadillacs, apenas dois foram especificados como de cor preta e apenas dois, como modelos antigos. Por outro lado, esses detalhes arquetípicos tendem a ser proeminentes em casos menos confiáveis, particularmente naqueles em que estão envolvidos investigadores, de preferência os suscetíveis a aparições de OVNIs. Isso será de relevância quando considerarmos as possíveis explicações para o fenômeno dos homens de preto. Entretanto, embora o caso do homem de preto "ideal" esteja longe de ser universal na prática, vale como uma espécie de fotomontagem, incorporando todas as diferentes características que foram relatadas.

MiB - A serviço do silêncio[parte 1]


"Entrei em um mundo fantástico e saí com a resposta", declarou Albert Bender, diretor da Divisão Internacional de Discos Voadores, uma organização ufológica amadora sediada em Connecticut, nos Estados Unidos. "Sei o que são os discos." Infelizmente, o resto do mundo não está tão bem informado, porque Bender foi impedido de divulgar sua descoberta por três sinistros visitantes: três homens vestidos de preto, conhecidos como "os silenciadores".


Bender tinha a intenção de publicar suas importantes descobertas no seu próprio jornal, Space Review. Mas antes de comprometer-se definitivamente, ele achou que deveria discutir suas idéias com um colega. Enviou seu relato pelo correio e passados alguns dias, os homens chegaram. Bender estava deitado no seu quarto, após ter sentido uma espécie de vertigem, quando percebeu três figuras fantasmagóricas no quarto. Elas tornaram-se mais nítidas. Estavam todas vestidas de preto. Pareciam clérigos, mas usavam chapéus de feltro.

Os rostos não eram claramente discerníveis, pois os chapéus encobriam-nos parcialmente. Fui tomado de medo... Os olhos de todas as três figuras subitamente se acenderam como lâmpadas e estavam todos fixos em mim. Pareciam penetrar até o fundo de minha alma, e a dor acima dos olhos tornou-se quase insuportável. Foi então que senti que eles estavam me passando uma mensagem por telepatia. Seus visitantes confirmaram que ele estava certo em suas especulações a respeito da verdadeira natureza dos OVNIs - um deles estava com o relatório de Bender - e forneceram mais informações. Isso o deixou tão apavorado que ele se limitou a cumprir as exigências deles de que acabasse com a organização e cessasse a publicação de seu jornal. Foi instruído para não dizer a verdade a ninguém "em nome de sua honra enquanto cidadão americano".

Bender esperava que alguém acreditasse em sua história? Seus amigos e colegas foram enganados por ela - um deles, Gray Barker, publicou um livro sensacional, They knew too much about flying saucers ("Eles sabiam demais a respeito de discos-voadores")- e o próprio Bender forneceu um relato ainda mais estranho em seu Flying saucers and the threemen ("Os discos voadores e os três homens") alguns anos mais tarde, em resposta aos pedidos insistentes de uma explicação de seus antigos colegas. Ele contou uma história extraordinária envolvendo naves espaciais extraterrestres com bases na Antártida, que parece material de sonho do mais fantasmagórico contato; foi insinuado que a implausibilidade da história de Bender teve como objetivo afastar sérios investigadores de OVNIs de suas pistas.

Crível ou não, a versão original de Bender sobre a visita dos três estranhos é de importância crucial para os investigadores de OVNIs. A história foi confrontada com muitos relatos similares, em geral de pessoas que provavelmente nunca ouviram falar de Bender e de suas experiências. As pessoas que vêem OVNIs e os investigadores são igualmente passíveis de ser visitados pelos homens de preto; e, embora a maioria dos relatos seja dos Estados Unidos, declarações semelhantes chegaram da Suécia, Itália, Grã-Bretanha e México. E como o fenômeno OVNI, os homens de preto já se estendem por três décadas e podem muito bem ter tido precursores em séculos anteriores.

Novo-G, primeiro supercomputador reconfigurável do mundo



Um supercomputador chamado Novo-G, descrito por seus criadores como sendo o mais poderoso computador de seu tipo no mundo, começou a funcionar nesta semana na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos.

Supercomputador reconfigurável

O nome Novo-G junta a palavra latina para "inovar, mudar, alterar" com a letra G, de Gênesis.

Sendo um computador reconfigurável, o Novo-G é capaz de rearranjar seus circuitos internos para atender às necessidades do problema que ele tem por resolver.

As aplicações dos computadores reconfiguráveis vão desde os satélites espaciais até os supercomputadores de pesquisa. Eles poderão ser usados "em qualquer lugar onde tamanho, energia e alta velocidade são importantes," diz o pesquisador Alan George.

Um computador desse tipo, muito menor, chamado "LapTop Voador," deverá ir ao espaço em 2012 - Sonda espacial terá hardware reconfigurável para múltiplas pesquisas

O melhor de dois mundos

Os computadores tradicionais usam os chamados "componentes de lógica fixa" para desempenhar uma grande variedade de tarefas. Mas esse enfoque "pau para toda obra" exige uma quantidade significativa de energia e espaço adicionais, não importando qual seja o trabalho a ser feito.

Por outro lado, computadores especializados, dirigidos para uma tarefa específica, podem ser construídos para realizar determinadas tarefas de forma muito mais eficiente. Mas eles não são flexíveis, e só sabem fazer uma coisa.

Os computadores reconfiguráveis, por sua vez, juntam o melhor desses dois mundos. Isto porque eles podem reorganizar seus circuitos internos como se fossem blocos de Lego, criando a arquitetura mais apropriada para cada trabalho. O resultado é que um computador reconfigurável pode ser entre 10 e 100 vezes mais rápido do que os computadores comuns do mesmo tamanho, mas usam até 10 vezes menos energia.

Tecnologia muito complicada

Embora o conceito de computador reconfigurável já esteja bem demonstrado, eles continuam em estágio de pesquisa, principalmente porque não são muito fáceis de usar. Um dos objetivos da pesquisa com o Novo-G é justamente desenvolver ferramentas que possam tornar os computadores reconfiguráveis mais acessíveis.

"É uma tecnologia poderosa, mas é também uma tecnologia muito complicada," diz George. "Nós não queremos que essa tecnologia tão importante seja acessível apenas para especialistas."

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Gripe Suína - O que não se torna público.

A gripe suína [vírus H1n1-influenza A] é descendente direto do virus da gripe espanhola que matou mais de 20 milhões de pessoas no ocidente, mas na ásias os números apontam alguns milhões a mais. isso foi em 1918/1919.
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Naquela época em que os transportes eram mais lentos, mas em menos de 6 meses, 3 ondas epidêmicas varreram o mundo. Na atual pandemia, em menos de 2 meses e meio, o mundo todo já estava todo tomado.
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Um pesquisador da Ufrj disse que o pior ainda está por vir, que a pandemia ainda não atingiu seu ápice. nem no brasil nem no mundo.[esqueci o nome dele, porém, mais tarde eu lembrarei.]
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Existe uma equipe na Ufrj trabalhando em cima do caso, talvez do Brasil saia a certeza da suspeita, que seria que ele fora criado em laboratório.
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O maior erro de gerenciamento da crise foi o adiamento das aulas, pois especialistas prevêem que o ápice será próximo ao dia de volta as aulas.
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A afirmação de que idosos são mais imunes ao vírus é falsa. o tipo de manipulação feita no vírus é pré-programada para atacar indivíduos jovens.
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A gripe sazonal matou em 365 dias, aproximadamente 2 mil pessoas, e a gripe suína matou quase o mesmo número em menos de 2 meses.
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A única correlação entre gripe suína e gripe sazonal[comum] é o nome. a gripe sazonal é gradativa e tênue em alguns casos, a Gripe suina é sempre intensa e direta.
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Por enquanto é só, depois terei mais informações da sala de guerra...
Aguardem!