sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MiB - A serviço do silêncio[parte 3]


Talvez o caso mais próximo do arquétipo seja o de Robert Richardson, de Toledo, Ohio, que em julho de 1967 informou à Organização para a Pesquisa de Fenômenos Aéreos que tinha colidido com um OVNI quando dirigia à noite. Ao dobrar uma esquina, ele se deparou com um objeto estranho bloqueando o caminho: não conseguindo parar a tempo, bateu no objeto, embora não com muita força. Imediatamente após o impacto, o OVNI desapareceu. O policial que acompanhou Richardson ao local do incidente só encontrou suas próprias marcas de derrapagem, mas, em uma visita posterior, o próprio Richardson encontrou um pequeno objeto de metal que, segundo ele, poderia ser do OVNI. Três dias depois, às 23 horas, dois homens, na casa dos vinte anos, apareceram na casa de Richardson e o interrogaram por cerca de dez minutos. Eles não se identificaram, e Richardson - para sua própria surpresa mais tarde - não lhes perguntou quem eram. Não eram hostis, não fizeram nenhuma advertência, apenas perguntas. Ele notou que eles partiram em um Cadillac preto de 1953 - isto é, um modelo de catorze anos; ao se investigar o número da placa, descobriu-se que ele não havia sido ainda emitido, provando que, quem quer que fossem os visitantes, eram sem dúvida algum tipo de impostores. Uma semana depois, Richardson recebeu uma nova visita, de dois outros homens, que chegaram num modelo Dodge do ano. Vestiam ternos pretos e tinham a pele escura; embora um deles falasse inglês fluentemente, o outro tinha uma pronúncia que Richardson achou ligeiramente estrangeira. De início, pareciam estar tentando persuadir Richardson de que ele, na realidade, não tinha batido em nada; mas então lhe perguntaram pelo pedaço de metal. Quando ele lhes respondeu que o tinha entregue à Organização para a Pesquisa de Fenômenos Aéreos, para análise, eles o ameaçaram: "Se você quer que sua mulher continue tão bonita, é melhor que traga o metal de volta". A existência do metal era conhecida apenas por Richardson e sua mulher por dois antigos membros da organização; aparentemente, a única maneira pela qual os estranhos poderiam ter sabido de sua existência seria pela escuta do seu telefone ou do da organização. Não havia nenhuma relação evidente entre os dois visitantes; mas o que ambos tinham em comum era o acesso à informação que não fora divulgada. E essa talvez seja a chave do mistério dos homens de preto.

Agentes das trevas

Em setembro de 1976, o Dr. Herbert Hopkins, um médico e hipnotizador de 58 anos, estava atuando como consultor num suposto caso de OVNI no Maine, Estados Unidos. Uma noite, quando sua mulher e filhos tinham saído, deixando-o sozinho, o telefone tocou e um homem, que se identificou como vice-presidente da Organização de Pesquisas Ufológicas de Nova Jersey, perguntou se poderia lhe fazer uma visita para discutir um caso. O Dr. Hopkins concordou - na hora isso lhe pareceu natural. Quando foi até a porta da frente para acender a luz, de maneira a que o visitante pudesse encontrar o caminho do estacionamento, viu o homem já subindo os degraus do vestíbulo. "Não vi nenhum carro, e mesmo que ele tivesse um, não poderia ter chegado tão rapidamente a minha casa de qualquer telefone", comentou, perplexo, mais tarde.O homem usava terno, chapéu, gravata e sapatos pretos, e camisa branca. Quando tirou o chapéu, o Dr. Hopkins viu que ele era totalmente calvo; além disso, não tinha sobrancelhas e cílios. A pele era de um branco cadavérico, e os lábios, bem vermelhos; enquanto conversavam, ele passava as luvas de camurça cinza pelos lábios, e o médico ficou perplexo ao ver que ele tinha os lábios pintados e as luvas ficavam manchadas de batom!

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